terça-feira, 8 de outubro de 2013

Alfama olhando o Tejo


Se á primeira vista o titulo e a foto nao evidencia nela vistigios do tema associado a este blogue desengane-se quem por aí. Se há um tema que gosto em particular é a Fotografia, tema que tem pano para mangas e que é sem duvida uma marca e um testemunho das eras, dos acontecimento das pessoas etc. 

A foto que hoje vos trago, curisamente encontrei-a publicada na revista "Menina e Moça" de Novembro de 1971, esta publicaçao era editada pela Mocidade Portuguesa Feminina. Esta é daqueles tipos de foto que verdadeiramente aprecido, parece composta por camadas. E voces perguntarão "mas a que é que ele se está a referir?"

Pois bem se em primeiro plano temos os velhos telhados do casario de Alfama, onde um homem se encontra debruçado na varanda da sua agua furtada, mais abaixo uma fragata cruza o Tejo vagarosamente. Em pleno Tejo encontramos daqueles gigantes super-petroleiros que os lisboetas de hoje já não estao habituados a ver por estas paragens. O gigante dos mares encontra-se fundeado, ali no meio do Rio, enquanto o "Praia Branca" da Gaslimpo, trata da lavagem e desgasificaçao dos seus tanques. Depois de concluida essa operação, o "mamute" terá luz verde para entrar nas docas da Lisnave onde será reparado, ou modernizado. 

Lá mais ao fundo, a vista ainda alcança um aglomerado de formulas geométricas criadas pelo Homem, trata-se da Vila do Barreiro. Na paisagem sobressai, a altaneira e fumegante chaminé do TCP (Tratamento de Cinzas de Pirite) situada em pleno Complexo Industrial da CUF.

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