sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Bandeira da Sociedade Geral
sábado, 24 de janeiro de 2009
A C.I.P. - Companhia Industrial Portuguesa
Verifica-se não serem os consumos da C.I.P. expressivos face a todos os outros concorrentes (mesmo excluindo a CUF). Podendo-se concluir, que não possuía grande expressão no mercado nacional do Acido Sulfúrico. Apresento-vos agora um anúncio com um interessante grafismo datado de 1960:

E para terminar este pequeno périplo da história da C.I.P. vou colocar uma interessante e rara peça de louça (Vista Alegre como se poderá observar), que outro dia nas minhas constantes deambulações por feiras e lojas encontrei.

Fontes:
- "The CUF Group" (CUF - Publicity Dept. ) 1969
- "Estudo para a Localização de uma Área Concentrada de Indústrias de Base" (Presidencia do Conselho) 1971
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Fotos da Divisão de Metalo-Mecânica da CUF
O tratamento de cinzas de pirite, era efectuado pela CUF desde o longinquo ano de 1926, recuperando dessa forma minérios de ferro conhecidos pela designaçao de "purple-ore" que eram maioritariamente vendidos ás siderurgias estrangeiras para o fabrico de ferro. Contudo e com tecnologia adquada a CUF sabia que poderia recuperar metais não ferrosos como o cobre a partir dessas cinzas (teores na ordem de 0,8 a 1,2%). A partir de 1954 sao instalados tambores Humbolt de precipitação mecância do cobre, sendo estas instalações de tratamento de cinzas (por lixiviação) a primeira e única do genero no país, passando a substituir o anterior processo estáctico (por meio de rigolas).
As soluções concentradas da lavagem das cinzas, eram bombadas para a instalação de precipitação mecânica onde o cobre era precipitado sob a forma de cemento. Esta precipitação era efectuada por intermédio de sucata de ferro. Refira-se que este cemento de cobre era uma das matérias-primas base do Sulfato de Cobre.
Para concluir, refiro apenas, a fabulosa capacidade de trabalho e de autonomia que a CUF detinha. Na sua Divisão de metalo-mecânica, eram fabricados os tambores Humbolt, que juntamente com a divisão de estudos e projectos, estudam e executam o projecto e a montagem do mesmo, permitindo desta forma á Companhia uma enorme redução de custos.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Itinerários da CNN - 1º Semestre de 1974






segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Navios "Químico Lisboa" e "Químico Leixões"
No início da década de 70 o Grupo CUF estava a fazer vultuosos investimentos no seu sector marítimo diversificando-o para diversas áreas, uma das quais e com a maior naturalidade era a do transporte de químicos. Através da sua associada a Suprema Naviera S.A. com sede no Panamá, constitui juntamente com outras companhias de navegação um “pool” designado por CHEMTANK liderado pela Hamburger Lloyd, que tinha acordos com o estaleiro naval Orenstein & Koppel (O & K) de Lubeck, onde foram fabricados os navios.
Gémeos do “Químico Lisboa” e mais tarde do “Químico Leixões”, o “Alchimist Lausanne” foi entregue á International Tankown Company da Monrovia, e o “Chemist Lutetia” á Compagnie Navale Worms de Paris. O “Químico Lisboa” seria entregue em Março de 1975, e o “Químico Leixões” em 1977, entrando de imediato ao serviço da Suprema Naviera S.A., até 1985, ano em que foram vendidos a uma outra companhia.
O Grupo CHEMTANK operava no Norte da Europa, no Mediterrâneo e no Mar Negro.
Características Principais:
Comprimento: 109,30 m
Capacidade de Carga: (cerca de 6100 MT = metric tons)
Tonelagem: (cerca de 4200 GRT)
Tripulação: 22 homens
Velocidade: 14 nós
Outras Fotos
Casco do Químico Lisboa nos estaleiros O & K
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Folheto da CNN com a caracteristicas da sua Frota
Neste folheto editado pela CNN (de certeza pós 1974, pois no folheto vem já indicada a CTM, essa Companhia foi fundada nessa data), podemos observar as características da sua frota, e as suas linhas de actuação com os respectivos portos de escala. Verificamos já uma existência de transportes especializados de forma a responder a exigências dos novos tempos, tanto a granel (solido e liquido), bem como Frigoríficos, e transporte de ácidos através dos navios Quimico Lisboa e Quimico Leixões (não fosse a CNN membro do Grupo CUF)