sábado, 16 de outubro de 2010

Noticias sobre a Lisnave 2

Esta e uma interessante reportagem feita pela Revista Observador em 1971, aquando da inauguração da Doca Alfredo da Silva, retratando vários aspectos, onde e feita uma breve descrição do projecto. Chamo mais uma vez a atenção para um facto curioso (e que é bem raro nos dias de hoje) nessa época, podia-se orgulhar o Pais de ter uma empresa modelo como a Lisnave, que em vez de procurar no exterior a tecnologia e soluções para este novo empreendimento, preferiu apostar nas empresas nacionais (entre as quais a Mague).

Deixo esta pergunta em aberto: E hoje também é assim? Todos sabemos que existindo Grupos empresariais dinamizadores que são motores de desenvolvimento dos países (como era em Portugal o caso do Grupo CUF) vão mexer com muitos outros sectores de actividades, nos quais querem encontrar empresas nacionais que dai para a frente lhe forneçam os materiais que requerem, em vez do o mesmo ser importado, tendo como consequência a saída de importantes somas de capitais que poderiam assim ser reinvestidos na Industria ou noutros sectores. Assim automaticamente essas empresas fornecedoras, vão-se modernizar, apostam em "know how" tecnológico, diversificam a sua gama de produtos, apostando na competitividade, promovendo assim o crescimento industrial, e o aparecimento de novas industrias, que quando apoiadas por boas politicas de incentivo a produção, e exportação, tem grande importância na Economia Nacional.

Relembro, que neste período a Lisnave, contribuía com um volume de cerca de 1 milhão de contos (a preços de época) em divisas para a economia nacional! Isto para não falar, a quantidade de empregos que a mesma fornecia (mais de 4000). De facto é uma reportagem que merece ser lida, para ler, basta clicar nas imagens

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1 comentário:

Anónimo disse...

Este comentário não é específico para este post, mas para todo o blog... Gostaria de dar os parabéns por esta rica colecção de recordações da CUF... adoro, acho fantástica e considero fascinante alguém com tanto amor ao passado industrial daquele território...

Parabéns e continuação de um bom trabalho